O deveria ser protegido pelo órgãos de defesa da natureza, e pela própria Universidade Federal da Paraíba, que forma os novos profissionais para ocupar cargos de importância extratégica para o planeta, estão simplesmente destruindo em uma escala alarmante e irresponsável, de quem é a responsabilidade direta nesse caso?!?
Quem quiser comprovar é só passar pelo acesso ao Hospital Universitário em direção aos Bancários ou vice e versa, ali esta o descaso, e aí universitários!? Não vão se manifestar, ou só existe manifestação em tempo de eleição para congestionar o transito no centro da cidade e impedir quem trabalha de ir e vir em pleno horário de almoço !?
Não estamos contra a livre manifestação pela luta dos estudantes, muito pelo contrário, mas é que sendo estudantes universitários, na vanguarda do conhecimento, deveriam ser um pouco mais conscientes, pois não é o Povo que deve sofrer com manifestações e sim os que geram os problemas sociais.
Esse é um problema que assola todo o litoral dos continentes do planeta com o advento do aquecimento global.
Dessa forma fica difícil vislumbrar uma solução para uma praia de forma isolada, pois a questão é propor de forma definitiva um projeto a médio e longo prazo que possa equilibrar esse fenômeno.
Isso envolverá todos os seguimentos sociais e todos os países o que se torma uma questão quase impossível, haja vista outras tentativas anteriores e as que vêm sendo tomadas no momento.
Discursos sobre o tema não faltam, pessoas interessadas em resolver são inúmeras, mas disposição do poder para resolver de fato, nenhuma, por que o problema esbarra na questão financeira e na interrupção de ganhos bilionários com produtos e serviços de vários segmentos industriais e agropecuários.
Em se tratando de Cabedelo e tentando diminuir o avanço do mar em nossa costa que agora em agosto atinge quase três metros e leva consigo diversos investimentos, feitos de forma irregular é verdade mas é quando se gera interesse popular sobre o assunto, ou seja, quando dói em nosso próprio bolso.
É triste ver o que construímos, ou compramos ser levado pelo mar, mas é uma catástrofe anunciada e previsível, pois as marés são cíclicas e periodicamente podem se elevar a níveis muito altos, o que não quer dizer que nunca antes tenha acontecido algo parecido.
Mas para o desejo de consumo humano isso não é levado em conta quando se compra um imóvel na praia, ou quando se abre um negócio, ou seja: deveríamos ter uma previsão de quanto tempo poderemos explorar o local antes que o mar derrube, mas isso parece utopia para muita gente em todo o planeta.
Parece que quando se compra um imóvel na praia, existe um contrato com as forças da natureza em que esta previsto que aquele lugar é seu e não pode e não deve ser atingido por nada, mera ilusão.
Daí tanta frustração quando em algum momento construções são levadas pela força insuperável da natureza, atingida pela insensatez do ser pensante que explora e destrói o meio ambiente em benefício próprio.
Muros de contenção, paredões de concreto formando quebra mar, para diminuir o impacto das correntes marinhas são artifícios que podem funcionar setorizadamente, mas isso, se levarmos para uma ótica verdadeiramente global só vai empurrar o nosso problema para uma praia mais adiante e assim estaremos contribuindo para a destruição de nossos semelhantes, haverá quem diga de peito aberto: ‘mas aí o problema é deles, eles que resolvam, nós estamos dando solução para o nosso caso”, é assim que pensa a “HUMANIDADE”, são poucos os que conseguem vislumbrar o problema como um todo e que realmente sabe o que é necessário para EQUILIBRAR O PLANETA, sem destruir nada, e o melhor de tudo: isso ainda é possível, é só QUERER, querer abrir mão de diversas formas de produção, querer ter um pouco menos mordomia em nossas casas, querer produzir de forma mais natural e menos mercadológica certos alimentos e sentir a natureza com a nossa GRANDE ALIADA e não como inimiga perigosa.
Sonho, sim pode ser, “mas sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se Sonha Junto, é Realidade”.
O Artista Fred William vem por meio da CAPP e dos seus próprios meios de comunicação virtual e impressos divulgando formas e projetos para de certa forma amenizar os diversos problemas que nos atingem a cada dia, mas o que realmente acontece é que a maioria das pessoas está mais interessada em culpar esse ou aquele político, esse ou aquele setor pelos diversos problemas sociais que nos atinge sem perceber, ou não querendo enxergar que é nossa culpa, nossa responsabilidade tudo o que de mal acontece ou possa nos acontecer, primeiro por eleger, segundo por concordar com um sistema totalmente falido em todo o planeta, terceiro pela própria conivência em destruir a natureza e explorar desregradamente os recursos naturais e por para baixo do tapete social os nossos preconceitos, frustrações, complexos e ficar jogando pedra no telhado dos outros.
É fácil falar para agradar a gregos e troianos, mas é estupidamente arriscado apontar e provar que o maior erro é o nosso, somos nós os grandes culpados, os políticos estão fazendo o seu papel, fazem política, que é um jogo de interesses em que vence quem der o maior lance. Os empresários estão fazendo o seu papel, explorando os recursos para gerar divisas e obter poder político. E nós!? O que estamos fazendo? Vivendo, contemplando e consumindo tudo o que eles produzem, admirando esse incrível avanço tecnológico e quando um animal silvestre, sem alimento e sem teto, invade a nossa casa isso é um caso de Polícia e do Ibama – esse é o grande circo social em que vivemos, compactuar com ele direta ou indiretamente é e sempre será um problema exclusivamente seu.
12/08/10 - 19:06
Senador exibe fotos em plenário que mostram devastação da praia do Poço.
O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) pediu nesta quinta-feira 12, no plenário do Senado Federal, ação emergencial do Governo do Estado e Ministério da Integração Nacional para conter devastação provocada pelo avanço do mar no litoral de Cabedelo.
Exibindo fotografias, coletadas pelo prefeito da cidade, José Régis, o parlamentar mostrou a destruição que atinge principalmente as praias do Poço e Camboinha I e se estende por Santa Catarina, Miramar, Avenida Atlântica, Formosa e Areia Dourada.
Roberto Cavalcanti informou que já agendou audiência com o ministro João Reis Santana Filho para que os fenômenos ambientais em curso em Cabedelo sejam tratados como assunto prioritário de natureza emergencial.
O objetivo, antecipou o senador, “é evitar a perda de praias deslumbrantes e danos irreversíveis para centenas de moradores que terão suas residências destruídas”, reforçando que, além das praias, centenas de edificações estão em risco no litoral cabedelense.
Cavalcanti lembrou que há 15 anos, em ação que contou com as parcerias da Prefeitura Municipal e a Integração Nacional, com projeto do Instituto Histórico do Rio de Janeiro, foram instalados 54 gabiões em Cabedelo para retardar o avanço do mar.
“Infelizmente, após 15 anos sem cuidados específicos para combater a fragilidade natural do ecossistema, a degradação da paisagem da orla marítima adquire uma visibilidade dramática”, avaliou Cavalcanti.
Ondas de 3 metros
O senador paraibano revelou que nos últimos três dias estão sendo registrados mais destruições no litoral de Cabedelo. Ainda nesta quinta-feira, ondas de quase cem metros varreram as praias, destruindo bares e ameaçando residências.
A ocorrência de ondas altas vem se repetindo desde o mês de julho, agravando o problema ambiental na região.
Da Redação (com assessoria)
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